Bom gente, não sei se ficou realmente hot, mas sei que ficou fofo haha *~*
Calor em Miami. Nada pra fazer. Altas horas, até que ele chega.
- Só um pouco.- Austin
dizia.
- Não Austin, por favor, não.
- Vamos.- Ele pegou minha cintura e me impressou na parede.
- Ok.- Sorri e mordi seu lábio. Ele estava sem camisa e as
calças caiam. Não era costume dele estar assim. Para estar assim, deveria já
estar com segundas intenções.
Eu também não estava como de costume, usava um
vestido curto e de fácil acesso masculino. Não que eu estivesse preparada pra
isso. Mas ele sempre vem a minha casa sem me avisar.
- Tem mais alguém aqui?-
Questionou olhando para os lados e eu neguei. Seu sorriso malicioso era sua
maior maldade, caso de excitar qualquer menina. Talvez. Ri do meu pensamento e
ele me olhou confuso. Balancei a cabeça e ele desistiu de tentar.
Caminhei até
a porta do meu quarto e ele puxou meu vestido, me encoxando logo depois.
- Você
não perde tempo não é?- Minha pergunta saiu abafada quando ele me virou. Seus
olhos estavam pesando sobre os meus. Aquela vontade incrível de beijá-lo
dominava o meu corpo, calafrios intensos percorriam minha coluna e o desejo de
ir pra cama com ele era maior.
- Nunca.- Mesmo assim ele respondeu. Senti suas
mãos nas minhas costas nuas pelo decote do vestido, suas unhas brincavam de
serem espertas na minha pele enquanto eu me deliciava de prazer.
Chutei a
porta, para que ela abrisse. Ele sorriu e me levantou, coisa que nunca fez
antes. Suas mãos robustas seguravam minhas coxas com força. Eu puxava seu
cabelo e ele continuava com aquele olhar faminto para mim.
Pulei do colo dele e
sentei na cama. Puxei sua calça para baixo e percebi que ele estava
completamente excitado. Seu membro pedia liberdade. Apertei seu pênis e ele
gemeu baixo. Me levantei e o empurrei para deitar na cama. Subi em cima dele e
pisquei um dos olhos. Ele riu e eu bati em seu peito. Abri o fecho do meu
vestido e o tirei. Ele mordia o lábio enquanto me olhava.
- Vai ficar olhando
ou irá agir?- Perguntei e ele riu. Ele inverteu as posições e sorriu pra mim.
-
Prefiro admirar, se bem que agir deve ser bem melhor.- Gargalhei alto e ele
soltou o fecho do meu sutiã. Chutei o abajur para que tudo ficasse escuro.
Nunca pensei em ficar nua em sua frente, e não seria de uma hora para outra que
eu iria tomar coragem.- Por que?
- O que?- Questionei me fazendo de sonsa.
-
Esquece.- Senti sua boca mordiscando meu mamilo esquerdo e sua mão massageando
o direito.
Cravei minhas unhas em suas costas com a intenção de marcar. Usei
meus pés para tirar sua boxe. O senti sorrindo e ri. Ele saiu de mim e
terminamos de tirar o que faltava.
Abri a cabeceira e tirei uma camisinha de
lá. O entreguei e ele colocou rapidamente.
- Agora você já pode agir.- Eu disse
e ele riu. Ele penetrou dois de seus dedos em minha intimidade, tudo em um
movimento ágil, algo que me fez contorcer.- Quanto tempo esperei por isso?-
Sussurrei e ele me beijou. Aquele beijo que não sentia há tempos, aquele que eu
sentia falta.
- Há quanto tempo, eu esperei por isso?- Ele sussurrou largando o
corpo em cima do meu e me penetrando de uma vez. Em movimentos lentos ele
levava minha virgindade fora. A primeira vez de uma garota não é tão fácil
assim. Doía, ao mesmo tempo ele me transmitia prazer e calor. Uma corrente
elétrica correu pela minha espinha e parou na minha nuca onde ele depositou um
chupão.
Seus movimentos aceleravam cada vez mais. Nossos gemidos eram uma
sintonia. Ele apertava minha cintura enquanto eu arranhava suas costas. Ele me
colocou pra cima e eu comecei a cavalgar. Ele me ajudava com os movimentos e eu
puxava seu cabelo. Eu quicava e rebolava ao mesmo tempo. Ele gemia meu nome em
meu ouvido.
- Geme meu nome.- Ele disse puxando meu cabelo.
- Aaaus…- Senti
mais uma corrente elétrica em minha coluna e um orgasmo atingir com toda força
o meu corpo.- Vai Austin.- Pude sentir seu riso abafado pelos gemidos e arranhei
novamente suas costas.
- Mais uma vez.
- Austin, me fode.- Dei um grito de
prazer e o escutei rir.- Com força.- Ele jogou cabeça pra trás e eu senti mais
um orgasmo me atingindo.
- Tudo o que você quiser.- Senti meu corpo indo para
baixo novamente e seus movimentos aumentarem gradativamente. Seu corpo me
transmitia desejo e sequências de correntes elétricas em várias partes do meu
corpo. Ele contorceu o corpo assim que atingiu seu primeiro orgasmo. Ele
apertou minha cintura e aumentou o máximo que pode seus movimentos.
Seu suor
escorria de seu rosto e caía em mim, pode parecer nojento, mas eu gostava
disso, era sinal de que ele estava se cansando comigo. Em outras palavras eu
diria que eu estou cansando-o.
Arranhei sua nuca por mais uma vez e o escutei
gritando. Meu corpo se contorceu e ele envolveu minha cintura com o braço
esquerdo. Não havia espaço entre nossos corpos além de nossas bocas que ficavam
sempre longe uma da outra, algo que me dava agonia. Sua boca chamava a minha.
Mas era impossível beijá-lo ali, agora. Passei
minhas mãos por suas costas e comecei a arranhar novamente.
Senti seu pênis
amolecendo dentro de mim e ele levantando logo depois. Olhei para ele que
estava se vestindo. Ele virou a maçaneta e eu me sentei.
- Então é assim?-
Questionei.
- O que?- Odeio quando fazem isso.
- Você me fode e vai embora sem
mais nem menos?- Questionei me levantando junto com o lençol.
- O que você quer
que eu faça? Não somos mais um casal.- Ele disse e eu me aproximei.
- Se
despede direito de mim pelo menos.- Eu disse e ele sorriu. Ele me encostou na
porta e apertou minha cintura com uma mão e segurou minha perna com a outra.
-
Assim está bom pra você?- Ele perguntou e eu sorri.
- Está quase.- Ele
aproximou nossos rostos, encostou nossos lábios e… Nada. Para a minha sorte
escutamos o portão bater.- Meus pais.- Eu disse e ele riu baixo.
- Vou sair
pela janela.
- Então ta.- Eu disse e ele sorriu me dando um selinho rápido. Ele
ia saindo então eu olhei.- Espera.- Eu disse e ele me olhou.- Volta amanhã?-
Questionei e ele riu saindo logo depois. Acho que isso foi um sim.